Com o andar dos anos apenas tenho um par de certezas.
Umha delas é que mesmo de fora, de lonxe mais no tempo que na distancia, fui, sou e serei Galego. E sem xenofobia algumha (tenho conhecido e simpatizado com espanhois) sinto-me ofendido, insultado se me chamam espanhol.
É por isto que me preocupa o futuro da Galiza, que me atormenta esa ideia que está a venda nas "tendas" de moda que as claras ou encuberta, afirma que o futuro do País pasa pola capital do reino e imperio.
Nom consigo entender que as persoas que se dim tam preparadas, as melhor formadas, vam alegremente nos cantos de sereia contra os que tantas e tantos militamos e combatemos. Aquilo que semelhaba ser algo do pasado mais reseso e balorento, o espanholismo, está de regreso e cheio de forza. Pior aínda apoiado por/em xente autodenominada nacionalista aos que aos poucos devora e devorará.
Por iso mesmo nom votando (votar debería ser um direito nom um favor ou esmola que se pede) revolto-me contra a oficialidade contra os sagrados resultados antes das votacións e levanto-me para contribuír com algumhas verbas para a mobilizacióm para que aqueles que estám conscientes se levantem também para pasar a palabra, para espertar os adormecidos, para nestas poucas horas que restam de campanha toda a xente tenha consciencia de que a Galiza é por si ou nom será. Os problemas da Nosa Terra venhem maiormente de Madrid e nom como sempre quixerom facernos crer, vam do noso País para eles os adultos, os formados, resolverem. Lembrade só que para eles o agro galego, sector pesqueiro, o naval, som moeda de troca na U.E. para garantir que os seus intereses sexam preservados.
Volto a dicer pois: Galiza é por si ou nom será.
Saúde e Terra